Polo Audiovisual produzirá obras que possam servir de apoio em sala de aula, além de incentivar economia e turismo local
A preocupação com o desenvolvimento sustentável e resgate histórico são a base da B7 Films, produtora de cinema responsável por documentários como Por Que Florianópolis?, Riquezas da Serra, Jamais Um Poeta Teve Tanto Para Contar e Das Quedas ao Topo: A trajetória de João Neto, que enfatizam personagens e vocações naturais, culturais e históricas de Santa Catarina. As produções já foram lançadas em 22 países, distribuídas pela O2 Play, Globo Filmes e Canal Off, além de estarem disponíveis nas maiores plataformas mundiais, como Amazon, Google Play e YouTube. “Temos orgulho de saber que ao inspirar a paixão das pessoas pelas histórias que contamos, inspiramos também o cuidado pelo futuro”, destaca Jorge Baggio, diretor da B7.
Registrando o presente e momentos importantes do passado, a produtora busca falar, principalmente, com as próximas gerações. É esta visão que norteia o projeto mais recente da companhia, o Polo Audiovisual, iniciativa inédita que visa criar um polo produtor de documentários em Santa Catarina, com foco em conteúdos históricos da América do Sul, sítios ambientais e arqueológicos, empreendedorismo, indústria tecnológica e biografias, esportes e saúde. “Com o polo, poderemos produzir grandes obras, que ficarão de legado, levando educação e sabedoria ao público por anos e anos”, afirma Baggio.
A ideia é lançar uma série de vídeos e aplicativos educativos, de alta qualidade e padrão estético cinematográfico, com canal próprio no YouTube direcionado a estudantes do ensino básico até a pós-graduação. “As obras irão resgatar histórias de personalidades e povos além das riquezas do território brasileiro e importantes sítios da América do Sul. Abordaremos ainda assuntos como tecnologia, inovação, saúde e empreendedorismo”, cita a produtora cultural Cristina Baggio.
Cerca de 10 milhões de crianças devem ser beneficiadas pelo Polo Audiovisual, com a produção de 40 documentários – 10 por ano – e a distribuição de 100 mil DVDs para escolas, além de acesso a aplicativo gratuito. As obras serão destinadas a ilustrar aulas de história, geografia, ciências, matemática, português, artes e educação física, de forma multidisciplinar.
Além de apoio ao ensino, o Polo busca mobilizar o setor econômico em torno da produção audiovisual e documental, incentivando a geração de renda e de postos de trabalho. Com a lei 12.485/11, que obriga uma cota mínima de produções nacionais nos canais de televisão por assinatura, a expectativa é de que cerca de 97% da produção audiovisual nacional ocupe este espaço. Além disso, a criação de polos de produção, como vem sendo feito em países como a África do Sul e a Nova Zelândia, revela um impacto direto na economia local e impulso no turismo. O projeto incentiva ainda práticas de sustentabilidade ambiental, inclusão social e de governança no ambiente corporativo — o chamado ESG (Environmental, Social and Governance). “Com o Polo Audiovisual, queremos impactar o mercado audiovisual brasileiro e mundial, assim como contribuir para a formação de uma população consciente de suas origens, antepassados e orgulhosa de sua identidade”, afirma Maria Alice Baggio, coordenadora do projeto.
Quem faz a B7
Jorge Baggio, diretor
Fundador da B7 Films, se especializou na carreira de cineasta com obras documentais e publicitárias. Foi diretor do documentário Jamais Um Poeta Teve Tanto Para Contar, que aborda a Florianópolis dos anos 70 até os dias de hoje. Lançou o documentário Barrels Board, sobre a história do bodyboarding e o estilo de vida na busca por ondas gigantes ao redor do mundo. Dirigiu o documentário Descaminhos da Coxilha Rica, segundo colocado no Prêmio de Cinema Assembleia Legislativa, em 2019, que conta a história da região do planalto serrano catarinense. Lançou Meiembipe: Uma História Esquecida No Tempo, importante documentário sobre as populações pré-colombianas que habitaram o litoral catarinense. Finalizou ainda em 2019 o documentário Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade, distribuído para as 36 regionais de educação de Santa Catarina. No mesmo ano, também finalizou a biografia de um dos maiores empresários da nova geração catarinense: João Neto, em Das Quedas ao Topo: A trajetória de João Neto. Os documentários também podem ser assistidos nos canais NET NOW do Grupo Box Brazil TV e em 22 países pelas plataformas Google Play, iTunes e Amazon. Jorge Baggio participou de importantes eventos mundiais do mercado e exibições cinematográficas como Festival de Cannes e Rio Content Marketing. Trabalha em parceria na parte de produção executiva com o Grupo Animaking, empresa especializada em animação.
Cristina Baggio, produtora cultural
Cristina Baggio é formada em Economia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e desde 2015 atua na área de produção audiovisual em parceria com a B7 Films. Estudou Business na The University of Birmingham e atualmente é mestranda em Relações Internacionais na UFSC, com a dissertação “Políticas de Fomento ao Setor Audiovisual e os Desafios para Inserção no Mercado Internacional”. Trabalhou na produção do documentário Descaminhos da Coxilha Rica (2017). Trabalhou na produção e no lançamento do documentário Meiembipe: Uma História Esquecida No Tempo (2018). Em 2019, assinou a produção do documentário Arte, Inovação e Sustentabilidade e da biografia Das Quedas ao Topo: A trajetória de João Neto.
Maria Alice Baggio, coordenadora
Maria Alice Baggio é jornalista e fez especialização no Japão na área de produção de documentários. Possui prêmio de melhor vídeo no SET Universitário sobre sexualidade destinado às escolas públicas de Florianópolis. Trabalhou como roteirista não linear para software em Oscar Niemeyer, Vida e Obra. Mestra em Engenharia de Produção e Ambiente e Saúde. Produtora de documentários sobre a Era Pré-Colombiana na região de Florianópolis e sobre o desenvolvimento urbano da capital de Santa Catarina, entre outras produções realizadas na TV Japonesa.
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