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Mulheres se destacam em cargos de liderança no turismo de aventura

Atualmente, 15% das empresas associadas da Abeta têm toda a diretoria composta por um time feminino


Lugar de mulher também é no turismo de aventura. Em um mercado ainda majoritariamente masculino, elas vêm conquistando espaço no setor não só como viajantes, como em cargos de liderança. Atualmente, cerca de 15% das empresas que integram a Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) são totalmente administradas por mulheres, enquanto 90% dos negócios contam com a presença delas em suas diretorias.


”Estamos cada vez mais assumindo posições de gestão em todos os segmentos e não seria diferente no ecoturismo. Originalmente um universo bastante masculino, o setor vem ampliando espaço para nossa atuação”, destaca a turismóloga e guia de turismo Lejania Narjara Ribeiro Malheiros, vice-presidente da Abeta. A própria associação tem uma diretoria e equipe executiva com predomínio de integrantes mulheres.



No entanto, para elas, os desafios ainda vão muito além das atrações que dão frio na barriga. Entre escaladas e caminhadas de longo curso, a empresária Vanessa Almeida conta que não foram poucas as vezes em que teve sua competência como gestora questionada por causa do gênero. “Em todas as fases da minha vida profissional, houve momentos onde tive problemas por ser mulher, por ser muito nova, ter uma aparência diferente da convencional, com muitas tatuagens. Mas me acostumei a responder com meu trabalho bem feito, que fala por mim”, destaca a co-fundadora da agência Nas Alturas, de Lençóis, na Chapada Diamantina (BA). 


Organização, visão estratégica e capacidade de administrar diferentes tarefas são algumas das habilidades mencionadas para descrever o potencial feminino à frente dos negócios. “Em todas as atividades do turismo de aventura, vejo mulheres se destacando nas posições que ocupam pela competência e qualificação, e vejo mulheres viajantes desbravando o mundo, sozinhas ou acompanhadas. Acredito que nosso empenho em fazer as coisas sempre bem feitas, junto com a habilidade que temos de cumprir diversas funções, nos diferencia em tudo que fazemos”, comenta Vanessa.


À medida que exploram novos horizontes e desafiam os limites, as mulheres não apenas alcançam o topo das montanhas mais altas ou desbravam os lugares mais inóspitos, mas também elevam o padrão para a equidade de gênero no turismo de aventura.


Sobre a Abeta

Criada em 2004, a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) é uma organização sem fins lucrativos que reúne empresas e profissionais comprometidos com a prática sustentável de atividades ao ar livre. Atualmente, são 120 empresas com sedes em 20 Estados e no Distrito Federal e que fortalecem o mercado de turismo, ecoturismo e turismo de aventura. Dentro do seu escopo de atuação, a Abeta conta com um calendário de eventos e projetos, tornando-se referência nacional em capacitação, qualificação e treinamento no segmento. Dentre os destaques quando o assunto são encontros voltados aos profissionais do setor estão o Abeta Conecta e o Abeta Summit, que a cada ano ocorrem em cidades diferentes, como forma de reforçar a riqueza natural do país para o turismo. Considerado o maior congresso nacional do segmento, o Abeta Summit deste ano será realizado na cidade de Foz do Iguaçu (PR), de 30 de outubro a 2 de novembro, em uma edição comemorativa pelos 20 anos de Abeta.


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